Quando o assunto é Jazz, necessário fazer reverência à sua mais alta nobreza. Reis (King Oliver, Nat King Cole..), Condes (Count Basie, Earl Hines..), Barões (Chales "Baron" Mingus - título que o baixista ostentou no início de sua carreira), Ladys (Billie Holiday, apelidada Lady Day por Lester Young, e Ella Fitzgerald, intitulada a "Fist Lady of Song"), dentre outros...
Nesta realeza, entretanto, o mais alto posto pertence ao "Duke", o maior compositor da música norteamericana de todos os tempos. Aliás... era como gostava Ellington de chamar sua música: Música Americana, ao invés simplesmente de Jazz... O mais sofisticado dos compositores e arranjadores americano preferia não ver limitações musicais, e rejeitava a segregação muitas vezes criada pelos próprios artistas negros ao reservarem para si a "paternidade" e a "propriedade" do Jazz ... Em sua visão, era o Jazz não só a conquista de toda a nação, mas um verdadeiro retrato dela, com todos os seus contrastes e conflitos. Não por acaso, quando indagado certa vez porque sua música era tão dissonante, respondeu: "dissonante é o estilo de vida americano"!
Ao contrário da biografia de muitos dos músicos americanos de Jazz, Edward Kennedy Ellington nasceu em uma família de classe média da capital federal norte-americana, e ali, em toda sua infância recebeu boa educação e os cuidados de uma família zelosa e protetiva, podendo iniciar, já aos 7 anos de idade, aulas de piano clássico... Sempre cortês, gentil, bem vestido e educado, não demorou a receber apelido que ressaltasse as características que faziam dele um Gentleman: o "Duke".
Sua formação musical, entretanto, não ficaria restrita ao aprendizado formal musical, passando Ellington, já aos 14 anos, a frequentar escondido salões de bilhar na capital federal, assim como o club Gayety Burlesque Theater, onde teve seus primeiros contatos com a música popular que um dia viria a reinar, e, mais precisamente, onde conheceria o ragtime, que, somado a outras influências, moldariam o som do Duke de forma única.
O ragtime, embora seja um estilo musical, e não um mero rítimo, tem nesse elemento sua característica mais marcante. Sua síncope, ou seja, a inversão de tempos fortes e fracos do compasso, aliada aos cânticos do blues, seriam as bases para o nascimento ao Jazz no início do século, que, por sua vez, evoluiria justamente no sentido de suavisar as fortes e enfáticas marcações rítimicas do ragtime, ainda muito atreladas à batida das marchas, de onde extraiu sua gênese. Daí ter recebido o estilo nome que ressaltasse sobretudo esta característica ritmica: ragged time, que pode ser traduzido como "tempo fragmentado".
Historicamente, suas origens remontam ao final do século XIX, sendo apontado o período de 1896 a 1917 como o de sua maior popularidade, ou seja, coincidindo exatamente com o período áureo do próprio Jazz de New Orleans, que passou a decair nesse ano com o fechamento da zona bohemia de storyville, como comentado no post anterior, o que demonstra de forma clara a influência do ragtime sobre o estilo New Orleans.
Com seu talento incomum, não tardaria Ellington a ganhar espaço e aceitação em Washington, formando em 1917 o conjunto "The Duke's Serenaders", com quem passaria a tocar para importante estirpe da sociedade da capital, apresentando-se em elegantes clubs e mesmo em eventos festivos das Embaixadas ali instaladas.
Apesar da receptividade do público, porém, sentia o músico que algo lhe faltava para tornar autênticas suas composições, não estando satisfeito em tocar o som que a alta sociedade whasingtoniana demandava, o que ficou evidente quando em 1923 teve a oportunidade de assistir ao autêntico Jazz de New Orleans do mestre Sidney Bechet, por ali de passagem. Tamanha inquietação fez Ellington no mesmo ano seguir o mesmo caminho que muitos outros músicos de Jazz trilharam na época, mudando-se para a Big Apple buscando incorporar-se ao que já se intitulava "A Renascença do Harlem", uma reunião de escritores, artistas e intelectuais negros no famoso bairro negro de Nova York, que traziam não só respeito a estes, mas os permitia desenvolver uma identidade própria.
Lá chegando, na companhia de mais dois músicos amigos, o baterista Sonny Greer e o saxofonista Otto Hardwicke, entrou em contato com outro estilo que no caldeirão de suas influências tornar-se-ia marcante em sua personalidade musical: o stride. Evoluído diretamente do ragtime, sendo por muitos considerado inclusive um subestilo daquele, o stride era rápido, dinâmico, recheado de improvisos, exigindo enorme técnica dos músicos, que naquela ocasião se reuniam para duelar nos famosos "concursos de corte" que organizavam. A marcação do tempo permanecia percurssiva, embora já não fosse mais a mesma do ragtime, assim como os acordes no acompanhamento da mão esquerda no piano, que tentavam imitar o movimento walking bass do baixo, com notas isoladas, destacando-se perceptíveis saltos entre suas notas. Ali naquele cenário, passando a viver a plena efervecência artística e intelectual do Harlem, Ellington conheceria a nata dos pianistas stride, entre eles James Price Johnson; Fats Waller, W.C. Handy, além de Willie "The Lion" Smith, seu grande incentivador.
Além dessas, impossível não mencionar também a influência sofrida pelo compositor do som de New Orleans, que nos anos seguintes seria representado na Big Apple por seu mais ilustre porta-voz, Louis Armstrong, que abalaria as bases do Jazz com seus Hot Five e Hot Seven, de quem falei no mês anterior.
Reunindo todas estas influências, Ellington amadureceria suas composições, desenvolvendo um som único, que combinava as raízes do ragtime, seus conhecimentos clássicos, a técnica do stride, e o swing de New Orleans, tudo devidamente equilibrado pela sofisticação de seu pensamento musical.
Com tais características, não tardou a ganhar o Duke espaço em importantes clubs novaiorquinos, dentre eles uma série de apresentações no Hollywood Inn, em um subsolo no coração da Times Square, nesta ocasião integrando o sexteto com os dois amigos de sua cidade natal que levaria o nome de "The Washingtonians". A banda passaria a ter Ellington como lider logo após o antigo bandleader, o banjonista Elmer Snowder, ser expulso do conjunto, acusado de estar trapaceando os demais membros na divisão dos lucros. Em razão de sua liderança evidente, já em 1926 a banda se apresentariaa sob o nome de Duke Ellingron and His orchestra.
Em 1927 Ellington teria sua grande oportunidade em NY, assumindo no famoso Cotton Club o papel antes ocupado por King Oliver de artista residente, um espaço comandado pelos gangsters que cada vez mais ganhavam força com atividades clandestinas no período da Lei Seca e frequentado especialmente por público branco... Ali Ellington permaneceria até 1931, quando já se tornara um dos maiores artistas negros norteamericanos.
Estamos nos "Tempos do Cotton Club", ou em francês, como no título do disco aqui revisado: "Aux Temps Du Cotton Club"!
Naquele período cunharia seu empresário e promoter Irving Mills a expressão Jungle Music - ou música da selva - para traduzir o som da orquestra, que segundo ele reproduzia sons de animais selvagens, especialmente através dos metais... O título viria a se tornar uma marca do som da orquestra, impulsionando o sucesso da banda de costa à costa nos Estados Unidos.
A orquestra de Ellington foi certamenet a mais bem sucedida da história do Jazz, excursionando por mais de 50 anos, e ainda hoje estando ativa sob a direção do neto de Ellington, o saxofonista Paul Mercer Ellington, tendo inclusive passado pelo Brasil no Jazz Festival Brasil em 2007. Nos anos 30, especialmente, viveria sua big band o furor da chamada Era do Jazz, período de grande euforia que assim ficou conhecido pela exaltação das grandes orquestras, que ganharam o rádio e a televisão, glamourizando, na mesma medida que popularizando o Jazz. Dentre as mais engrandecidas naquela década estariam as orquestras de Benny Goodman, que passou a ser chamado de O Rei do Swing, muito embora tal termo seja usado em diversas acepções, para muitos melhor remetendo aos anos de New Orleans, quando Armstrong deu ao Jazz o swing que ainda não conhecia; a sempre requisitada orquestra de Fletcher Henderson, cujo líder era, em verdade, o compositor de muitos arranjos da orquestra de Benny; além das Big Bands de Count Baise e Duke Ellington.
Durante toda sua carreira Ellington registrou um volume enorme de composições e arranjos, tocando com a nata dos músicos americanos, além de ter vivido as mais criativas parcerias do Jazz, como as sessões que geraram a great reunion com Louis Armstrong, composições originais com Charles Mingus, álbuns com John Coltrane, Dizzy Gillespie, Coleman Hawkins, Max Roach, além de ter contado em sua banda com nomes do calibre de Ben Webster (de 1940 a 1943, e posteriormente de 1948 a 1949); Sidney Bechet (em 1925 e 1932); Jimmy Blanton (1939 a 1941); Billie Holiday (em 1934); Ella Fitzgerald (de 1957a 1966); Paul Gonsalves (de 1950 a 1974); Oscar Pettiford (de 1945 a 1954), Johnny Hodges (de 1925 a 1951, e em seguida de 1955 a 1970); entre tantos outros talentosos músicos... Sua mais importante parceria, todavia, seria feita com o tímido músico Billy Strayhorn (de 1938 a 1967), sua verdadeira alma gêmea musical, que dentre tantas contribuições, apresentaria ao Duke composição própria que viria a se tornar uma das mais famosas, não só daquela orquestra, mas de toda a história do Jazz, o hino: Take The A Train! (http://www.youtube.com/watch?v=nrisYOEpADY&feature=related).
Do longo período de vida da Orquestra, escolhi para comentar aqui no Blog o presente disco que compila as mais célebres gravações daquele período em que a banda se consagrou como residente no Cotton Club, cujas apresentações algumas das vezes eram transmitidas via rádio a todo o país nos mais nobres horários, sedimentando Ellington como o maior bandleader da Era do Jazz. É a fase denominada the formative years do artista, ou seus "anos de formação", que começam em 1924 e vão até 1935, precedendo sua fase da maturidade, que se inicia na metade dos anos 30 e por sua vez teria ápice os anos entre 1940 a 1945, quando a banda teve as importantes participações dos acima citados Ben Webster no Sax Tenor, e do baixista Jimmy Blanton, além das parcerias com Billy Strayhorn. Desse período destaca-se, de 1943, a composição "Black, Brown and Beige", uma de suas mais conhecidas, que retrata a história da América negra.
Na sequência, entra Ellington em sua chamada fase moderna ou a Era Newport, que começa por volta de 1951 e teve como fatos marcantes, além do distanciamento de Johnny Hodges da banda entre 1951 e 1955, e, sobretudo, a histórica apresentação da banda no Festival de Jazz de Newport em 1956, que por sua importância na vida do artista, deu inclusive nome a esta fase de sua carreira.
Eram anos difíceis para a orquestra, quando o Jazz tradicional precisava concorrer por espaço com outros estilos músicais, e mesmo com o próprio Jazz, que nessa ocasião já se subdividia em um caleidoscópio de subestilos... Inúmeras bigbands que fizeram sucesso nos anos de ouro da Era do Jazz agora deixavam as estradas, e mesmo a famosa Duke Ellington Orchestra lutava para conseguir contratos e se manter viva..
Foi quando, chamada para se apresentar no festival anual de Newport no estado americano de Rhode Island, para um público especialmente branco de classe alta, após um início sem muita empolgação da apresentação da banda, ainda que estivesse o Duke ali apresentando uma composição especialmente escrita para o festival, resolveu ele resgatar um de seus antigos sucessos, "Diminuendo And Crescendo In Blue". Durante a apresentação, simplesmente emplogante, roubariam a cena os solos do Sax Tenor Paul Gonsalves, se estendendo compasso após compasso, por mais de 15 minutos... A gravação, por seu enorme sucesso, colocou a orchestra de volta em foco, dando nova vida à carreira de Ellington... Segundo o próprio Duke afirmou depois, ele teria nascido em 1956...
O áudio da gravação é simplesmente extasiante: (http://www.youtube.com/watch?v=5vnrNWyvI-U&feature=related ... contando neste vídeo com uma pequena descrição do que se passou... ademais, usa esta versão a gravação do primeiro microfone, que melhor capta a platéia, mostrando sua reação, como o próprio texto do video explica... o solo inicia-se aos 3:50, e se estende até mais de 15 minutos de música... uma das mais emblemáticas gravações do Jazz, ou da música americana, como costumava chamar Ellington... Poucas semanas depois estava o Duke na capa da Time, e eleito no mesmo ano para o Hall da Fama da famosa revista Down Beat...
Por fim, o período que vai do final dos anos 60 até 1974 é descrito como seus "Ultimos Anos" na subdivisão em fases da sua carreira, e fecha sua bem sucedida musicografia, sendo esta fase marcada por turnês internacionais, inclusive com passagem pelo Brasil em 1968 e 1971, além da composição de importantes trilhas sonoras, destacando-se aí a dos filmes Anatomia de um Crime, de 1959, de Otto Preminger, e, anteriormente, de 1961, Paris Blues, que tinha no elenco Louis Armstrong, Paul Newman, entre outros, contando a história de músicos americanos que buscavam mercado na cidade de Paris.
Mas enfim, são os Tempos do Cotton Club que nos interessam hoje... e para isso, trouxe ao blog este álbum que teve seu primeiro lançamento em 1966, compilando as seguintes gravações de 1927 a 1931:
1 - Jubille Stomp;
2 - Creole Love Call;
3 - East St. Louis Toodle-Oo;
4 - Black and Tan Fantasy;
5 - Hot And Bothered;
6 - Take It Easy;
7 - Cotton Club Stomp;
8 - Tiger Rag;
9 - Old Man Blues;
10 - Mood Indigo;
11 - Saratoga Swing;
12 - Wall Street Wail;
13 - Echoes of the Jungle;
14 - Doin1 The Voom Voom;
15 - Rockin' in Rhythm;
16 - Ring dem Bells
São seus maiores sucessos, suficientes para mostrar a sofisticação que diferencia as obras de Ellingron das dos demais compositores americanos... Não é necessário ir longe para observar isso... Sua primeira faixa, Jubille Stomp (http://www.youtube.com/watch?v=ci2DlEo0hrw&feature=search) diz tudo: uma excelente condução rítimica; arranjos milimétricos dos metais; solos típicos de seu jungle sound com surdinas imitando as vozes humanas; clarinetes em destaque dialogando de forma perfeita com os bocais; trombones, trompetes, sax, todos em perfeita harmonia e equilíbrio no desenvolvimento da música, além do piano stride do Duke... As passagens comuns a todos os instrumentos elevam a música à empolgação, somente sendo quebrada pela conclusão da música, que na ocasião, para caber nos formatos dos LPs, e nos curtos espaços das rádios, não poderia durar mais que alguns poucos minutos...
A faixa seguinte, Creole Love Call (http://www.youtube.com/watch?v=EQCgHiFkZv8&feature=search) é uma obra prima do Jazz.... Gravada em outubro de 1927, contou com a presença de Adelaide Hall's, que na canção apenas vocaliza sons, como se mais um instrumento da orquestra fosse, em especial contrastando com trompete e clarinete, dando a atmosfera creole que o Duke pretendia criar, passando de forma fidedigna o clima blues vivido pelos negros no sul do país, num misto de sofrimento, amor e lamento... As passagens que novamente contam com toda a participação da banda são maravilhosas, em especial o retorno dos clarinetes, aproximadamente aos 2:00 de música...
Em East St. Louis Toodle-OO (http://www.youtube.com/watch?v=sY5D6uzxLuU&feature=search), de novembro de 1926, novamente falam os trompetes com surdinas como se fosse vozes humanas, somente calando-se para uma bela passagem dos Sax Barítonos, sempre sob a condução de uma swingada seção rítimica, composição que, sem perder a espontaneidade, improviso e originalidade do Jazz, chama a atenção pela perfeição dos arranjos compostos. Sobre esta, permito-me valer dos comentários de Alex Ross, escritos na maravilhosa obra "O Resto é Ruído", aqui mais do que recomendada, em que o autor traça a história da música do século XX, ali descrevendo com brilhantismo: "O que torna a faixa singular é a tensão criada entre o tema de blues no trompete solo e o acompanhamento rígido da banda. A parte do solista, composta e executada pelo mestre trompetista Bubber Miley retrata um velho que vem cansado do milharal arrastando os pés. O acompanhamento em tonalidade menor, a obra de Ellington, assume a forma de uma sequência de acordes próximos uns dos outros, girando em torno como uma multidão de observadores indiferentes."
A faixa seguinte, Black and Fantasy (http://www.youtube.com/watch?v=GN3_c1OnA3s&feature=search), uma das mais famosas da carreira do compositor, inicia-se com um tema fúnebre que remete aos anos do Jazz de New Orleans, quando frequentemente serviam de trilha sonora para este tipo de cerimônias, o que é quebrado na faixa apenas pelo belo refrão com sua memorável melodia.
As faixas Hot And Bothered (http://www.youtube.com/watch?v=ryeeFl0u4kc&feature=search), Cotton Club Stomp (http://www.youtube.com/watch?v=28WcBjYz3Ls&p=1E22AE3A5306ADEC&playnext=1&index=62), Tiger Rag (http://www.youtube.com/watch?v=tssTPWJRHas&feature=related) e Old Man Blues (http://www.youtube.com/watch?v=31tse3EfnHM&feature=search), são puro jungle style! Rápidas, frenéticas, empolgantes, swingadas, com belos arranjos, belas e marcantes passagens de cada um dos instrumentos, e os arranjos que só Ellington sabia dar às músicas... Na primeira, novamente sobressaem os vocais de Adelaide Halls; enquanto em Cotton Club Stomp memoráveis são os trompetes e clarinetes, além da vibrante percurssão... um primor... Tiger Rag não foge à regra, e combina o naipe dos trompetes com os solos de clarinete em enorme precisão, criando uma peça empolgante! Na sequência, Old Man Blues, mais uma famosa canção de Ellington, com o mesmo ritmo do ragtime absorvido pelo compositor em seus primeiros anos, mostra novamente o entrosamento entre os metais e palhetas...
Entre aquelas, entretanto, Take it Easy (http://www.youtube.com/watch?v=ezdeUTQt4ZU&feature=search), é uma pequena suite que pede calma no meio de tamanha correria, e serve como uma pausa no andamento frenético da faixa seguinte.
O disco tem continuação com Mood Indigo (http://www.youtube.com/watch?v=O0WzL4YGU6A&feature=related) uma das mais belas e memoráveis obras de Ellington, um retrato daqueles anos na América, tendo sido regravada à exaustão por artistas de todos os estilos, sendo seguida por Saratoga Swing, que prepara o terreno para as faixas seguintes, Wall Street Wail, Echoes of the Jungle Song (http://www.youtube.com/watch?v=vYNwiAXuh_U&feature=search), cujo título diz tudo, e Doin The Voom Voom...
Rocking In Rhythm (http://www.youtube.com/watch?v=FHriPTmPe-M&feature=search) é simplesmente maravilhosa, e era faixa obrigatória em suas apresentações, uma das mais completas e representativas canções de seu repertório, sendo o álbum fechado com Ring Dem Belld (http://www.youtube.com/watch?v=yncA7Aovjgs&feature=search), mais uma faixa de belos arranjos.
Bom... Não poderia fechar o post sem já nesta oportunidade citar ao lado de Ellington, outro grande compositor norteamericano que teve enorme relevância para o Jazz, George Gershwin, de quem certamente falarei em um dos meses seguintes.
Como sugestão de outros discos do compositor, como tenho feito nos posts passados, ficam aqui os discos "The Blanton-Webster Band", album duplo que trás as melhores faixas do período já comentado em que Ben Webster emprestou seu sopro à orquestra, bem como o The Great Paris Concert, que mostra a energia da banda ao vivo!
Até o mês seguinte!
